segunda-feira, 23 de abril de 2012

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Os cabelos do milho

Karlla Patrícia

Cabelo de milho

O milho tem aquela cabeleira, porque ele precisa daqueles fiozinhos para se reproduzir. Isso mesmo! Na verdade, os “cabelos” ou a “barba” do milho servem para transportar os grãos de pólen que vão fecundar os óvulos da espiga, dando origem aos grãos de milho, que são os frutos do vegetal.

Tudo isso acontece por causa de uma característica bem peculiar: para garantir sua reprodução, o milho possui os dois sexos na mesma planta, ou seja, é uma planta Monóica. O lado masculino é representado pelo pendão, a parte superior da planta que contém as flores com pólen. Já o lado feminino, representado pela espiga, tem como um dos sinais mais aparentes justamente aqueles cabelinhos, que chamamos de estigma.

Quando os cabelinhos do milho aparecem (pelo menos dois meses depois do plantio), o milho já está pronto para se reproduzir. Nessa hora, as flores liberam uma grande quantidade de pólen que pode chegar a 20 milhões de grãos por planta (uhhh!). Com a ação do vento, o pólen acaba sendo carregado e cai nos cabelos do milho. Em seguida, cada um dos grãos de pólen caminha por um fio e fertiliza um óvulo, gerando espigas. No final deste processo, a planta passa por uma espécie de “calvície” vegetal. Aqueles fios secam e caem facilmente do sabugo.

Texto publicado em:  http://diariodebiologia.com/2008/12/para-que-serve-o-cabelo-do-milho/

sexta-feira, 20 de abril de 2012

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Uma homenagem merecida

 

Nossa Coordenadora Pedagógica, Maria Izilda Vinhas Reis, além de cuidar, e muito bem, do ARRIMO – Capacitação Pedagógica é, acima de tudo, uma esposa dedicada, uma mãe zelosa e uma incansável administradora do lar. Não bastassem esses afazeres, que por si só já são suficientes para estressar qualquer mortal, a Izilda – é assim que gosta de ser chamada – ainda encontra tempo para dedicar algumas horas da sua semana ao trabalho de voluntariado, junto ao Hospital das Clínicas de São Paulo, uma doação que pratica duas vezes por semana há 6 anos.

Recentemente, foi matéria no hc em Notícias – jornalzinho de circulação interna do HC – onde teve uma de suas crônicas publicadas.

Nós, aqui do ARRIMO, nos sentimos muito orgulhosos de você, Izilda, e nos juntamos ao “hc em Notícias”, nessa justa e merecida homenagem.

Parabéns, mamãe!!!!

Maria Izilda

quinta-feira, 19 de abril de 2012

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Expressões populares

A maioria de nós já utilizou expressões curiosas, as chamadas expressões populares, para descrever situações cotidianas, sem, na maioria das vezes, nos preocuparmos com a origem de tais expressões. A seguir, a explicação da origem de algumas dessas expressões.

Abraço de Tamanduá

 Resultado de imagem para abraço de tamanduáPara capturar sua presa, o tamanduá se deita de barriga para cima e abraça seu inimigo. O desafeto é então esmagado pela força. Abraço de tamanduá é sinônimo de deslealdade, traição.




Calcanhar de Aquiles

DeResultado de imagem para calcanhar de aquiles acordo com a mitologia grega, Tétis, mãe de Aquiles, a fim de tornar seu filho indestrutível, mergulhou-o num grande lago mágico, segurando-o pelo calcanhar. Na Guerra de Tróia, Aquiles foi atingido na única parte de seu corpo que não tinha proteção: o calcanhar. Portanto, o ponto fraco de uma pessoa é conhecido como calcanhar de Aquiles.





Casa da Mãe Joana

Resultado de imagem para casa da mae joanaNa época do Brasil Império, mais especificamente durante a minoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana. Como esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.



Conto do Vigário

Resultado de imagem para conto do vigárioDuas igrejas de Ouro Preto receberam uma imagem de santa como presente. Para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários contariam com a ajuda de Deus, ou melhor, de um burro. O negócio era o seguinte: colocaram o burro entre as duas paróquias e o animalzinho teria que caminhar até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E foi isso que aconteceu, só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burro. Desse modo, conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.


Dar com os burros n’água

 Resultado de imagem para dar com os burros n'aguaA expressão surgiu no período do Brasil Colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas e muitos morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir alguma coisa e não obtém sucesso.

De mãos abanando

NResultado de imagem para de mãos abanandoa época da intensa imigração no Brasil, os imigrantes tinham que ter suas próprias ferramentas. As “mãos abanando” eram um sinal de que aquele imigrante não estava disposto a trabalhar. A partir daí o termo passou a ser empregado para designar alguém que não traz nada consigo. Uma aplicação comum da expressão é quando alguém vai a uma festa de aniversário sem levar presente.




Dourar a Pílula

Resultado de imagem para dourar a pílulaAntigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel dourado, para melhorar os aspecto do remedinho amargo. A expressão dourar a pílula, significa melhorar a aparência de algo.






Entrar com o pé direito

Resultado de imagem para entrar com o pé direitoA tradição de entrar em algum lugar com o pé direito para dar sorte é de origem romana. Nas grandes celebrações dos romanos, os donos das festas acreditavam que, entrando com esse pé, evitariam má sorte na ocasião da festa. A palavra “esquerda”, em latim, é “sinistra”; daí fica evidente a crença no lado azarento dos inocentes pés esquerdos. Foi a partir daí que essa crença se espalhou por todo o mundo.


Estômago de Avestruz

Resultado de imagem para estômago de avestruzDefine aquele que come de tudo. O estômago do avestruz é dotado de um suco gástrico capaz de dissolver até metais.







Feito nas coxas

Feito nas CoxasEsta expressão surgiu na época da colonização brasileira. As telhas usadas nas construções da época, feitas de barro, eram moldadas nas coxas dos escravos. Assim, algumas vezes ficavam largas, outras vezes finas, mas nunca num tamanho uniforme. Foi desta forma que surgiu a expressão, utilizada para indicar algo mal feito.



Ficar a ver navios

 Resultado de imagem para ficar a ver naviosDom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha de Alcácer-Quibir, mas seu corpo nunca foi encontrado. Por esse motivo, o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca. Era comum as pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.




Lágrimas de Crocodilo

Resultado de imagem para lagrimas de crocodiloÉ uma expressão usada para se referir ao choro fingido. O crocodilo, quando captura uma presa, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele chora enquanto devora a vítima.




Memória de Elefante

Resultado de imagem para memória de elefanteO elefante lembra de tudo aquilo que aprende, por isso é uma das principais atrações do circo. Diz-se que as pessoas que se recordam de tudo tem memória de elefante.






Não entendo Patavinas

Resultado de imagem para não entendo patavinasOs portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova. Assim, não entender patavina significa não entender nada.





O Canto do Cisne

Resultado de imagem para o canto do cisneDizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. Desta maneira a expressão "canto do cisne" representa as últimas realizações de alguém.





Olhos de Lince

Resultado de imagem para olhos de linceTer olhos de lince significa enxergar longe, uma vez que esses bichos têm a visão apuradíssima. Os antigos acreditavam que o lince podia ver através das paredes.





Onde Judas perdeu as botas

Resultado de imagem para onde judas perdeu as botasEsta expressão é usada para designar um lugar distante, desconhecido e inacessível. Existe uma história não comprovada que relata que, após trair Jesus, Judas enforcou-se descalço em uma árvore, porque havia posto o dinheiro que ganhara por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava descalço, saíram em busca dos mesmos e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se as botas foram achadas. Acredita-se que foi assim que surgiu tal expressão.



Pensando na morte da bezerra

 Resultado de imagem para pensando na morte da bezerraA história mais aceitável para explicar a origem da expressão é proveniente das tradições hebraicas, nas quais os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ficou se lamentando e pensando na sua morte meses a fio. Foi desta forma que surgiu tal expressão.




Pra inglês ver

Resultado de imagem para pra ingles verA expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas. Assim, elas teriam sido criadas apenas “para inglês ver”. Foi assim que surgiu a expressão.




Sem eira nem beira

Resultado de imagem para sem eira nem beiraOs telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Não ter eira nem beira significa que a pessoa é pobre, está sem grana.




Tirar o cavalo da chuva

Resultado de imagem para tirar o cavalo da chuvaNo século XIX, quando uma visita iria ser breve, o visitante deixava o cavalo ao relento, em frente à casa do anfitrião. Caso a visita fosse demorar, colocavam o animal nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia colocar seu cavalo protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa. De gozação, dizem que Rui Barbosa, que gostava de falar difícil, dizia “retirar o equino da precipitação pluviométrica”…


Vá se queixar ao Bispo

Resultado de imagem para va se queixar ao bispoDurante o Brasil Colônia, a fertilidade de uma mulher era atributo fundamental para o casamento, afinal, a ordem era povoar as novas terras conquistadas. A Igreja permitia que, antes do casamento, os noivos mantivessem relações sexuais, única maneira de o rapaz descobrir se a moça era fértil. E adivinha o que acontecia na maioria das vezes? O noivo fugia depois da relação para não ter que se casar. A mocinha, desolada, ia se queixar ao bispo, que mandava homens para capturar o tal espertinho.



Voto de Minerva

 Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No julgamento, houve empate entre os acusados. Coube à deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu. Voto de Minerva é, portanto, o voto de desempate ou o voto decisivo.

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